Os pequenos e médios empresários brasileiros estão mais otimistas neste terceiro trimestre. A confiança desse grupo subiu 2,6%, para 72 pontos, na comparação com o levantamento que contemplava o período de abril a junho, segundo o Índice de Confiança dos Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN).
Segundo o G1, a atual melhora do indicador, medido pelo Centro de Estudos em Negócios do Insper e pelo banco Santander, recupera a queda observada na pesquisa anterior – do primeiro para o segundo trimestre, a confiança caiu de 72,12 pontos para 70,2 pontos.
A análise detalhada do índice revela que houve melhora em todos quesitos apurados pela pesquisa na comparação com o segundo trimestre: investimentos (4,9%), empregados (4,2%), ramo (2,5%), faturamento (2,1%), lucro (1,6%) e economia (0,5%). No recorte por setores, o otimismo é maior em serviços (73,6 pontos). Na sequência, aparecem indústria (71,8) e comércio (71,1).
A pesquisa também apurou o que contribuiria para o desenvolvimento das pequenas e médias empresas no Brasil. No topo da lista, para 32,8% dos entrevistados, o governo deveria reduzir a carga tributária. Em seguida, os entrevistados sugerem a redução da burocracia (26%) e a ampliação das linhas de crédito (19,1%).