Em meio as polêmicas envolvendo o Legislativo e o Executivo municipal, o líder da oposição na Câmara de Salvador, vereador Sidninho (Podemos),fez questão de lembrar que, somente agora o prefeito ACM Neto está enxergando que a prefeitura não manda mais na Câmara Municipal de Salvador (CMS) e que os vereadores precisam ser respeitados. Segundo ele, quando um prefeito de “forma irresponsável” eleva a tarifa de ônibus e durante a negociação firma um Termo de Ajustamento de Conduta com as empresas e o Ministério Público concedendo isenção do Imposto Sobre Serviço (ISS) às empresas, outorga onerosa e taxa da Arsal sem consultar a Câmara, ignorando que do ponto de vista legal não possui amparo jurídico, só comprova o quanto ele desrespeita o Poder Legislativo, a autonomia da CMS.
“Afinal, desde o início chamei atenção de forma pública que abrir mão de qualquer arrecadação tributária sem aprovação da Câmara Municipal era uma postura, além de autoritária ilegal, e pior, que se configura improbidade administrativa. Porém, ele por possuir maioria na Casa e achar que podia tudo, até mesmo interferir nas votações, sequer se preocupou com isso e seguiu com o seu propósito ilegalmente e só agora está sendo rebatido”, pontuou, reiterando que: “era sempre utilizada a prática do famoso rolo compressor”.
Ainda, conforme o líder da oposição os vereadores não podem ser responsabilizados por qualquer erro que exista neste sentido. “Querem jogar a bomba no nosso colo, mas está claro que os autores, os responsáveis por este processo irresponsável foi o Executivo municipal e o Ministério, que não podem nos responsabilizar pelo aumento da tarifa e frota sem ar condicionado. Não administramos a cidade”, reforçou. “Portanto, diante de todo esse cenário absurdo, a oposição não abrirá mão de entender o projeto, de estudá-lo para votar, lógico que sempre em favor da cidade”, concluiu.