O Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA) negou um pedido da construtora Queiroz Galvão para suspender a licitação do chamado tramo 3 do metrô de Salvador, que vai prolongar a Linha 1 até a região de Águas Claras/Cajazeiras. Em denúncia apresentada ao órgão contra a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e a Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), a empresa apontou supostas irregularidades no andamento do certame.
Vencedor da licitação, o consórcio CCINFRA-TSEA-EPC, da construtora Camargo Corrêa, será responsável pela expansão, com contrato no valor de R$ 424,6 milhões. A Queiroz Galvão ingressou com a denúncia após perder a obra depois de ter sido declarada inidônea (proibida de fechar contratos) pelo Tribunal de Contas da União (TCU), já que a construção tramo 3 possui recursos federais.
Ao negar o pedido, o conselheiro Inaldo da Paixão apreciou apenas a medida cautelar solicitada pela Queiroz Galvão, e não o mérito da denúncia, que será julgado depois.
O trecho licitado parte de Pirajá, tem cerca de cinco quilômetros e prevê a construção de duas estações metroviárias, sendo uma a Estação Campinas, localizada nas imediações de Campinas de Pirajá e da Brasilgás, e a outra Estação Águas Claras/Cajazeiras, segundo o governo do Estado.