Segundo pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), em junho, a cesta básica de Salvador ficou 2,09% mais barata. Este resultado é consequência da redução de preço em 6 dos 12 produtos pesquisados. O produto com maior diminuição de preço em junho continuou sendo o feijão carioquinha (-9,80%). Em seguida vieram o tomate (-8,07%), a farinha de mandioca (-4,90%), a banana (-4,45%), o café (-1,81%), e o açúcar cristal (-1,41%). Os produtos que apresentaram aumento no preço foram: o leite (1,80%), o pão francês (1,79%), o arroz e carne bovina (ambos com alta de 1,66%), manteiga (1,14%) e o óleo de soja (0,57%).
Com nova redução de custo, após cinco altas consecutivas, a cesta básica na capital baiana passou a custar R$ 384,76 em junho, passando a ser a segunda mais barata, dentre as capitais pesquisadas. No ano, a alta acumulada é de 11,91% e nos últimos 12 meses, é de 15,54%. O trabalhador soteropolitano remunerado pelo salário mínimo comprometeu 84 horas e 49 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais em junho. Em maio, a jornada foi de 86 horas e 38 minutos. Em junho de 2018, o tempo comprometido havia sido maior, de 89 horas e 56 minutos. Quando se compara o custo da cesta de Salvador e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, o comprometimento é de 41,91% de em junho de 2019. Menor que os 42,80% de maio e maior que os 37,94% de junho de 2018.