O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai convocar os representantes do condomínio Mansão Carlos Costa Pinto e da empresa contratada para a reforma do prédio, onde a queda de um elevador causou a morte de dois operários no dia 18 de março deste ano. O relatório da inspeção feita pela Superintendência Regional do Trabalho (SRT-BA) foi entregue ao órgão na segunda-feira, 1º. O documento aponta uma série de falhas de procedimentos de segurança e problemas de manutenção como causas da tragédia. O condomínio contratante e a empresa da reforma serão convocados para decidir se aceitam assinar o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que será proposto pelo órgão.
A procuradora Andrea Tannus Freitas é responsável pelo inquérito aberto pelo órgão ministerial para apurar as responsabilidades trabalhistas pelo acidente. Ela tem como objetivo agendar a audiência para ouvir as partes envolvidas na próxima semana e deseja evitar uma possível ação na Justiça com a assinatura do TAC. Dois homens morreram no dia 18 de março deste ano, após a queda de um elevador de carga no condomínio Mansão Carlos Costa Pinto. Um terceiro operário que esteve envolvido no acidente ficou ferido. Os três funcionários trabalhavam em uma obra na piscina do condomínio e usavam o elevador de carga para se locomoverem, quando o equipamento despencou. No período, o condomínio emitiu uma nota confirmando estar colaborando com as autoridades para que as causas do acidente fossem esclarecidas e lamentou a tragédia.