Após ter acesso à declaração do ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, presente na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização da Câmara Federal, confirmando o repasse mensalmente para as prefeituras de todo o país, o líder da oposição na Câmara de Salvador, vereador Sidninho (Podemos), denuncia que em Salvador não se sabe para onde esse dinheiro vai e cobra respostas e soluções com brevidade.
“Sobre os agentes comunitários de saúde coube a nós coordenar o trabalho, aprovar o teto , aprovar a lei de afazeres, que é a lei Ruth Brilhante e derrubar o veto do ex-presidente Temer. E, coube a mim providenciar os recursos para pagar o piso que todo mundo falava que era impossível e nós estamos pagando mensalmente, religiosamente. Aproveito para fazer um apelo aos deputados para que converse com os prefeitos que ainda não entenderam que isso é uma lei federal e que o recurso está indo em dia”, confirmou Mandeta.
“Diante disso, o prefeito ACM Neto (DEM) precisa explicar o que está fazendo com essa verba que não é utilizada para o pagamento do piso dos agentes de saúde de combate a endemias”, disparou Sidninho, complementando que buscará uma audiência com o ministro, de forma a ter acesso a um relatório total desse repasse e deixar claro que não existe justificativa para o prejuízo que a categoria que atua na capital baiana soma. Aprovado e sancionado pelo governo federal, em 2014, o salário-base passou para R$ 1.250, mas a Prefeitura de Salvador ainda paga R$837. O pleito foi tema de audiência pública conduzida pelo vereador Sidninho.