A invasão ao celular do ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) e de procuradores da Operação Lava Jato pode ter sido planejada. Segundo investigadores da Polícia Federal, estão sendo colhidos indícios sobre a autoria, sobre quem teve acesso de forma ilegal a conversas privadas do ministro e qual o método usado pelos hackers.
No caso de Moro, já se sabe que o ministro atendeu a uma ligação de um número igual ao dele, e que isso permitiu o acesso ilegal ao aplicativo Telegram –que Moro não usava mais. Ontem (11), o Telegram negou que o aplicativo tenha sido alvo de hackers, ao contrário do que dizem os investigadores. Eles apontaram duas possibilidades para a invasão de celulares: umas delas é que as contas de Moro ou dos procuradores poderiam não estar bem protegidas; a segunda é a invasão do próprio telefone celular, e não do Telegram.