A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país deste ano ficou em 1%, segundo o relatório Focus, divulgado hoje pelo Banco Central (BC). Esta é 15ª redação consecutiva. Na semana anterior a estimativa era de 1,13%. Para 2020, a previsão de crescimento foi reduzida de 2,50% para 2,23%. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%.
A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 4,03% para 3,89% este ano, foi mantida em 4% para 2020 e em 3,75% para 2021 e 2022.
A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.
Em relação a taxa básica de juros, a Selic, o mercado financeiro manteve a projeção no seu mínimo histórico de 6,50% ao ano até o fim de 2019. Para o fim de 2020, houve queda de 7,25% ao ano para 7%. Para o fim de 2021, a previsão passou de 8% ao ano para 7,50% e para o final de 2022, segue em 7,50% ao ano.