Ex-motorista de Alexandre Frota, Marcelo Ricardo Silva afirmou que foi usado como laranja pelo deputado federal do PSL. Segundo a Folha de S. Paulo, em depoimento ao Ministério Público de São Paulo, Marcelo disse que assumiu, a pedido do atual parlamentar, a titularidade de duas empresas que eram de Frota em troca de promessas de compensações. Afirmou também que recebia, por orientação do deputado, pagamentos de terceiros e os repassava para a mulher de Frota.
Vice-líder do PSL na Câmara, Frota se tornou um dos protagonistas do partido do presidente Jair Bolsonaro na Casa, com disputas frequentes na articulação política do governo e para impulsionar projetos como a reforma da Previdência. O deputado negou irregularidades e se disse vítima de “práticas de ameaças e extorsão.” “Dessas condutas criminosas, em março de 2019, o deputado lavrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil de Cotia (SP) e uma representação perante a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados (razão porque o mesmo está proibido de lá adentrar)”, respondeu o parlamentar, em nota.
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