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OTTO, WAGNER E CORONEL VOTAM CONTRA ‘PENTE FINO’ DO INSS

Redação - 04/06/2019 14:48 - Atualizado 04/06/2019

Os senadores baianos Otto Alencar (PSD), Angelo Coronel (PSD) e Jaques Wagner (PT) votaram contra a Medida Provisória 871, que ficou conhecida como “pente fino”, já que o texto visa a fiscalização e combate a fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A votação emergencial, uma corrida contra o tempo antes de caducar o texto, aconteceu na noite desta segunda-feira (3). O texto foi aprovado com 55 votos favoráveis e 12 contra.

Além de criar um programa de revisão de benefícios previdenciários, a MP exige cadastro do trabalhador rural e restringe o pagamento de auxílio-reclusão aos casos de cumprimento da pena em regime fechado.

Na sua justificativa, Coronel criticou aquilo que chamou de “afogadilho” ao se referir a quantidade de Medidas Provisórias em apreciação no Congresso. “Votei contra a #MP871 porque não podemos continuar a votar as MPs no afogadilho e também porque sei da importância de sindicatos no auxílio ao homem do campo na hora de pedir aposentadoria”, publicou em seu twitter.

Wagner também se manifestou contra a MP. “Nós do PT do Senado votaremos contra porque não há democracia no mundo q exista sem organização social. E há uma obsessão do governo em atacar as entidades sindicais. Somos contra porque é muito melhor ter uma sociedade organizada do que não saber com quem negociar. Aí é balbúrdia”, completou.

Já para Otto, para combater a fraude “bastaria”, segundo o senador, “extinguir o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Este órgão é usado pelos fraudadores para serem perdoados. São R$ 500 bilhões em sonegação que são revertidos pelas empresas neste conselho”, denunciou Alencar.

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