O dólar abriu em queda nesta segunda-feira (20), após ter encerrado a semana passada na maior cotação desde setembro, de olho no cenário político local e com a atuação do Banco Central no mercado de câmbio. Às 9h51, a moeda dos Estados Unidos caía 0,31%, a R$ 4,0862. No último pregão, o dólar chegou a bater R$ 4,11 e fechou a sessão em alta de 1,58%, a R$ 4,0991, no maior valor desde setembro de 2018. No ano, passou a acumular alta de 5,81%.
Após o fechamento dos mercados na sexta-feira, o Banco Central anunciou que irá realizar leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) no valor de até US$ 3,75 bilhões, em operação que pode evitar o enxugamento de liquidez do sistema e, assim, abrandar a valorização do dólar.
As operações de rolagem serão feitas em 3 dias: desta segunda até quarta-feira, no valor máximo de US$ 1,25 bilhão em cada um dos dias. Os leilões de linha tendem a reduzir a pressão pela alta da moeda. Isso porque, com mais dólares no mercado, seu preço tende a ficar menor. O BC também realiza nesta sessão leilão de até 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de julho, no total de US$ 10,089 bilhões.