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POLÍTICOS ADEREM A MANIFESTAÇÃO CONTRA CORTES NA EDUCAÇÃO

Redação - 16/05/2019 14:22 - Atualizado 16/05/2019

Todos os estados da federação aderiram ontem ao grande protesto contra os cortes de verbas dos institutos e universidades federais, promovidos pelo governo Bolsonaro. Na capital baiana, mais de 50 mil pessoas, segundo os organizadores, saíram do largo do Campo Grande até a Praça Castro Alves. Desde às 8 horas, bradaram pelas ruas políticos, professores, estudantes, coordenadores escolares de escolas do ensino público e do ensino particular, além de profissionais liberais e trabalhadores aposentados.

Depois da concentração, todos se saíram em passeata, cantando e falando palavras de ordem contra o governo federal. Líder do PT na Câmara Municipal de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues disse que a “grande dimensão” da Paralisação Nacional pela Educação deixou muito claro para o País,  para os membros do Planalto e do Congresso, que a população não está de acordo com a postura autoritária e persecutória do governo Bolsonaro com as universidades e instituições federais.

“Isso mostra que o povo brasileiro tem um zelo muito grande pela educação e quando ela é afetada toda a população fica alerta. A partir daí o leque de problemas de um governo se abre e fica à mostra. O corte nas universidades deixou  todos preocupados, principalmente porque ninguém quer ver retroceder os avanços promovidos pelos governos Lula e Dilma, que criaram 18 universidades públicas e 422 escolas técnicas no Brasil. Ao mexer na universidade, Bolsonaro mexeu num vespeiro”, opina Marta.

O deputado estadual Robinson Almeida (PT) repudiou as criticas do presidente Jair Bolsonaro às manifestações realizadas. Nos EUA, Bolsonaro chamou os manifestantes da educação de “idiotas úteis” e disse que os 14 milhões de brasileiros desempregados “não têm qualquer qualificação”.  O único idiota que os brasileiros conhecem, Bolsonaro, é você, que quer destruir a educação pública brasileira. Você é um inútil que não consegue apresentar nenhuma perspectiva, nenhum projeto positivo para o Brasil”, escreveu Robinson Almeida, no microblog Twitter.

Também presente nas manifestações em Salvador, a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) declarou que “esse movimento é um grande basta a esses absurdos que o governo Bolsonaro vem fazendo”. “A gente já viu contingenciamento de verbas em outros governos, e houve muitas. Mas o que a gente está vendo agora é mais do que um contingenciamento, é um corte deliberado, pois esse governo não acredita nas universidades”, declarou.(TB)

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