A Braskem interrompeu suas atividades de extração da sal-gema e o funcionamento das fábricas em Alagoas, após um relatório do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) apontar o trabalho da companhia como causa de rachaduras em bairros de Maceió. A Comissão Especial de Investigação (CEI) do Pinheiro, da Câmara Municipal da capital alagoana, informou que pedirá informações da CPRM que atestem que a petroquímica apresentou dados errados durante os estudos, de acordo com o G1.
Caso a suspeita seja comprovada, os vereadores analisam pedir a prisão de dirigentes da empresa. O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), defendeu em entrevista ao AL1 que a Braskem continue produzindo no estado para não prejudicar a economia local, desde que não haja riscos à população.
“Eles resolveram paralisar a operação da indústria. Nós, depois disso, vamos, com serenidade, conversar para que não traga impacto econômico. Que, eventualmente, a empresa continue produzindo, desde que não traga riscos para o cidadão alagoano”, declarou.