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BRASIL LIDERA A PIORA DO CLIMA ECONÔMICO NA AMÉRICA LATINA

Redação - 09/05/2019 10:11

Na Sondagem Econômica da América Latina, o indicador de clima econômico, elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV, recuou de 9,1 pontos negativos para 21,1 pontos negativos entre janeiro e abril, após dois trimestres consecutivos de recuperação. A deterioração do índice foi influenciada pelo Indicador da Situação Atual, que caiu de 9,0 pontos, permanecendo com saldo de respostas negativo, e pelo Indicador das Expectativas, com recuo de 15,8 pontos, permanecendo na zona favorável.

A queda foi influenciada pela piora dos indicadores do Brasil e do México, considerando que o resultado é ponderado pela participação do PIB de cada país, que juntos são responsáveis por 63% do resultado agregado América Latina.

O indicador do Brasil recuou de 3,6 pontos positivos para 21,1 pontos negativos entre janeiro e abril devido à deterioração no índice das expectativas, que caiu 31,7 pontos, mas ainda se mantém positivo, e do índice de situação atual, com recuo de 19,0 pontos. O nível do indicador do México é menor, mas na comparação com o Brasil, a queda entre janeiro e abril foi menor ao recuar de 41,9 negativos para 43,7 pontos negativos.

Em sentido oposto ao da América Latina e ao resultado de janeiro, o Índice de Clima Econômico do mundo melhorou liderado pelas expectativas e acompanhado de uma pequena piora na avaliação da situação atual. Os resultados do mês de abril confirmam uma tendência iniciada em abril de 2013 —o ICE da América Latina sempre abaixo do ICE do mundo — e, que só foi interrompida em janeiro de 2019, segundo a FGV.

O índice de confiança melhorou apenas na Colômbia e Peru, com recuperação das expectativas e da avaliação sobre a situação atual. Nos demais países, houve piora do clima econômico, com exceção do Equador, que não registrou nenhuma mudança. No entanto, Chile e Paraguai, ao lado da Colômbia e do Peru, são os únicos países que estão em zona de avaliação favorável.

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