Presidente da JAC, Sergio Habib relembrou em entrevista ao “UOL” da época em que precisou deixar a marca conhecida no Brasil, em 2011, quando contou até com o apresentador Fausto Silva como garoto-propaganda. No material protagonizado pelo global, os carros apresentados eram o J3 e o J3 Turin. Agora, seu desafio é importar e montar carros elétricos. “Quando eu trouxe carro chinês em 2009, 10 e 11, foi a mesma coisa: ‘como? Um carro chinês?’. Também foi disruptivo para o mercado. Tanto assim que teve montadora que teve baixar preço por causa da gente. O carro elétrico é disruptivo mundialmente”, disse. Segundo Habib, seu objetivo agora está voltado para as redes sociais.
“Antigamente, era fácil. Eu fazia televisão, eu fazia um pouco de ‘Bom Dia Brasil’, eu fazia Ana Maria Braga, eu fazia quatro ‘Cláudia’, página dupla, fazia três ‘Caras’. Hoje, esquece. Ninguém mais olha ‘Cláudia’, ‘Caras’. Televisão acabou. Ninguém mais assiste televisão aberta. O que vale, hoje, é mídia digital. É um outro jogo”, disse. “Não estou dizendo que o Faustão não funciona. Estou dizendo que eu não preciso do Faustão pra vender carro elétrico. Não precisa. Audiência da Globo, quando tem 20%, os caras dão pulo de alegria”, falou.
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