Por João Paulo Almeida
Uma manifestação pacifica composta por professores das universidades estaduais estão neste momento em manifesto próximo ao prédio sede da Assembléia Legislativa da Bahia (ALBA), no CAB. A categoria está paralisada há um mês. Na tarde de ontem, uma liminar reverteu a decisão do governo do Estado de cortar o salário dos grevistas. A medida assinado pelo desembargador Jatahy Júnior, do Tribunal de Justiça (TJ-BA), determinou que o estado realizasse o pagamento dos salários do mês de abril, e eventuais meses subsequentes que tenham sido cortados, em até 72 horas. Os docentes da Uneb (Universidade do Estado da Bahia), Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz), Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana) e Uesb (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) fazem parte da greve.
Em contato com o portal Bahia Econômica, no dia 5 de abril, a coordenadora da Associação de Docentes da Uneb (Aduneb), Ronalda Barreto afirmou que a greve reivindica vários pontos que são apresentados ao governo desde 2015 e que não são atendidos. “Nós estamos com uma pauta antiga com o governo. Desde 2015 estamos tentando fazer com que o governo olhe mais pela nossa universidade. Estamos com muita dificuldade de trabalho. Está faltando elementos básicos como papel para trabalho. Nós pedimos que o governo dedique pelo menos 7% do orçamento líquido para as universidades e estamos dispostos a negociar”, explicou a coordenadora.
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