O presidente Jair Bolsonaro tentou minimizar novamente a crise entre militares e o escritor Olavo de Carvalho, elogiado mais uma vez pelo chefe do Palácio do Planalto. “Sua obra em muito contribuiu para que eu chegasse no Governo, sem a qual o PT teria retornado ao Poder. Sempre o terei nesse conceito, continuo admirando o Olavo. Quanto aos desentendimentos ora públicos contra militares, aos quais devo minha formação e admiração, espero que seja uma página virada por ambas as partes”, escreveu o presidente no Facebook.
Bolsonaro disse que, ao ser eleito deputado federal pela primeira vez, em 1991, encontrou a Câmara “tomada pela esquerda num clima hostil às Forças Armadas e contrário às nossas tradições judaico-cristãs”. “Aos poucos outros nomes foram se somando na causa que defendia, entre eles Olavo de Carvalho”, acrescentou. Em conversa com o presidente no domingo (5), o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, reclamou ser alvo de um ataque coordenado nas redes sociais, que teria a participação dos filhos do chefe do Planalto e do chefe da Secretaria de Comunicação, Fábio Wajngarten, além de assessores ligados a Olavo.
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