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CRESCE O NÚMERO DE CASOS DE SUICÍDIOS INFANTIS

Redação - 03/05/2019 13:00

Poderia ser um simples desenho de criança, mas não é. Basta olhar de perto pra sentir um calafrio. Em vez de uma bonequinha com sorriso no rosto, árvores, flores e casinhas, a imagem é de uma criança triste, pendurada com uma corda no pescoço. Muitas vezes, os pais tentam poupar seus filhos desse tipo de assunto, mas a realidade está mais perto do que eles imaginam. O desenho “macabro” foi feito por uma menina de apenas 7 anos. A mãe, que prefere não se identificar, decidiu que compartilhá-lo era o melhor a fazer. “Esta é uma coisa excepcionalmente difícil para eu postar. Eu pensei muito sobre isso. Decidi que é importante demais conscientizar outros pais. Isso não é para críticas. Eu só quero que todos os pais saibam o que observar…”, disse ela referindo-se a plataformas de compatilhamento de vídeos e redes sociais.

“Não importa o quanto você pense que está monitorando seu filho… notificações para o que seu filho está assistindo. Não importa. Minha filha de 7 anos de idade foi ensinada a tentar o suicídio por outras crianças na internet. Ela não expressou que se sentia negligenciada ou não amada. Em vez disso, ela foi constantemente aconselhada a ‘se matar’ por outros jogadores, por crianças na internet. Ela foi mostrada ‘como'”, lembra. A mãe ainda relembra como descobriu. “Domingo à noite, ela teve um ataque de ansiedade. Eu a segurei e cantei para ela enquanto ela passava por isso. Segunda-feira, ela desenhou isso na escola. Este é um perigo muito real! Eu nunca pensei que iria me encontrar ajudando minha criança de 7 anos em um ataque de ansiedade”, admite.

Ela ainda faz um apelo: “Por favor, mantenha seus filhos longe dessas coisas. Estou tão feliz que minha filho foi capaz de expressar seus sentimentos antes que ela realmente tentasse se machucar. Eu nunca pensei que algo tão ‘inocente’ quanto vídeos de crianças na internet teria essas mensagens subliminares. Mais uma vez, estou apenas compartilhando nossa experiência na esperança de evitar que outra criança passe por isso”, finaliza.

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