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ARAÚJO DESTACA POTENCIAL DE BRASIL E CHINA NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

Redação - 25/04/2019 15:55

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defendeu hoje (25) atuação conjunta do Brasil e da China na promoção de “facilitações recíprocas” do ponto de vista comercial, de negócios e de investimentos, de forma a se prepararem para um cenário no qual, até 2050, a produção agrícola mundial terá de aumentar 70%.

“Temos aqui potencialmente o maior exportador e o maior importador agrícola do mundo. Isso, por si, cria um vínculo real e potencial extraordinário”, disse o ministro na abertura do seminário Agro em Questão: China e Brasil – Agricultura e Biotecnologia, na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.

Araújo citou estatísticas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), segundo as quais a produção agrícola global precisa aumentar 70% até 2050, para atender à demanda global por alimentos.

“Provavelmente boa parte dessa demanda terá como origem a China. E o Brasil tem vocação e responsabilidade óbvia de ser um ator decisivo no atendimento a essa demanda. Portanto, a parceria com a China tem de desempenhar papel fundamental pela característica básica: o Brasil como potencialmente a maior potência agrícola do mundo, e a China como o maior importador. E, pela sua população, [a China] como o país mais afetado pelo tema da segurança alimentar”, afirmou.

Segundo o chanceler brasileiro, o aumento da produção agrícola terá de vir por inovações que tragam aumento na produtividade. “O Brasil entende que o uso e o fomento da biotecnologia são cruciais para atender a essa expansão da demanda mundial, que será fundamental até para a estabilidade da comunidade internacional ao longo das próximas décadas”, disse Araújo, ao apontar a biotecnologia como ferramenta fundamental para a diminuição dos custos, bem como para o atendimento a essa demanda.

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