Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos nove grupos de produtos e serviços que formam o IPCA-15, seis tiveram altas em abril, na Região Metropolitana de Salvador. Os maiores aumentos ocorreram em Alimentação e bebidas (1,92%), Vestuário (1,42%) e Saúde e Cuidados Pessoais (1,36%). Entretanto, por uma combinação de aumento médio dos preços e peso nas despesas das famílias na RMS, as principais pressões de alta na prévia da inflação de abril vieram dos alimentos e dos Transportes, que aumentaram 1,06%. Dentre os gastos com alimentação, os que mais pressionaram o IPCA-15 para cima, na RMS, foram, novamente, aqueles com os alimentos consumidos em casa.
A alimentação no próprio domicílio aumentou 2,64%, puxada por itens como o tomate (30,46%), a farinha de mandioca (10,06%) e a carne-seca e de sol (6,35%). O tomate foi, individualmente, o produto que mais contribuiu para a alta do IPCA-15 de abril, na Região Metropolitana de Salvador. Mas a alimentação fora de casa também teve aumento (0,32%), puxada sobretudo pelos lanches (1,45%), embora com menor contribuição para a prévia da inflação do mês.
Dentre as despesas com transportes, o aumento dos ônibus urbanos (3,20%) foi a principal pressão de alta no IPCA-15 de abril, refletindo o reajuste de preços anunciado no fim de março, em Salvador. A gasolina (1,74%) também se manteve como um dos itens que mais puxaram a prévia da inflação para cima na RMS. Dentre os grupos de produtos e serviços que tiveram deflação e ajudaram a conter a prévia da inflação de abril na RMS, os destaques foram para Artigos de residência (-0,06%), puxados pela queda em muitos itens de mobiliário (-0,67%), e Comunicação (-0,07%), com influência maior do telefone fixo (-0,29%).