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ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE PUXAM PARA CIMA INFLAÇÃO DE SALVADOR

Redação - 10/04/2019 13:00

Dentre os nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA, seis apresentaram altas em março, na Região Metropolitana de Salvador. Grupos que mais pesam nas despesas médias das famílias da RMS, Alimentação e Bebidas e Transportes mostraram forte aceleração nos preços entre fevereiro e março e foram os principais responsáveis pela alta da inflação. Ambos haviam apresentado deflação no mês anterior (-0,04% e -0,39%, respectivamente), mas, em março, tiveram os maiores aumentos médios: 1,56% e  0,83%, respectivamente.

Dentre os alimentos, a maior pressão inflacionária veio dos produtos consumidos em casa. A alimentação no próprio domicílio aumentou 2,27% em média. Dos cinco itens que mais puxaram o IPCA da RMS para cima em março, quatro foram alimentos fundamentais no dia a dia: tomate (44,51%), farinha de mandioca (12,95%), feijão-carioca (13,84%) e batata-inglesa (15,42%). O feijão-carioca é, de todos os itens que compõem o IPCA, o que mais aumentou no primeiro trimestre de 2019 (+77,99%), enquanto a batata fica com o terceiro maior aumento (+56,28%).

Entre as despesas com transportes, os combustíveis em geral (3,00%) exerceram a principal pressão inflacionária, puxados com mais força pela gasolina (2,91%) e pelo etanol (4,67%) e, em menor escala, pelo óleo diesel (1,8%). As despesas com Habitação (0,49%) e Saúde e cuidados pessoais (0,55%) também tiveram contribuições importantes para o IPCA de março na RMS. Apesar de terem exercido as maiores pressões de alta na inflação, alguns alimentos e produtos do grupo Transportes tiveram importantes quedas de preço no mês, ajudando a segurar o IPCA. Foi o caso, por exemplo, dos automóveis novos (-1,17%) e usados (-1,88%) e do pão francês (-1,32%).

Dentre os três grupos de produtos e serviços com deflação em março, na Região Metropolitana de Salvador, a principal influência no sentido de conter o IPCA veio dos Artigos de residência (-0,23%), com contribuição importante dos móveis e utensílio (-1,13%).

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