O Índice de Preços ao Consumidor-Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, é de 0,67% em março. A taxa ficou acima do 0,49% de fevereiro. Os dados foram divulgados hoje (5), pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Já o IPC-Br, que mede a alta de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, registrou inflação de 0,65% no mês passado, tendo saído de 0,35% em fevereiro. Com esse resultado, o IPC-C1 acumula alta de 5,42% nos últimos 12 meses, contra 4,88% do indicador geral. Em fevereiro, a inflação dos menos favorecidos apontava para uma alta de preços acumulada de 4,81% desde março de 2018 contra 4,38% para os consumidores em geral no mesmo período.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Transportes (de 0,22% para 1,27%), Alimentação (0,97% para 1,23%), Vestuário (que saiu de uma queda de 0,04% para uma alta de 0,61%) e Educação, Leitura e Recreação (que passou de uma redução de 0,24% para um crescimento de 0,10%).
Em contrapartida, os grupos Habitação (de 0,40% para 0,20%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,25%), Despesas Diversas (de alta de 0,08% para uma redução 0,15%) e Comunicação (que saiu de uma queda de 0,05% para uma baixa de 0,06%) apresentaram recuo em suas taxas de variação.