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APÓS AUMENTO DA TARIFA, PASSAGEIROS ESPERAM ÔNIBUS POR QUASE 2H NA SUBURBANA

Redação - 04/04/2019 15:45 - Atualizado 20/09/2021

Por: Kamila Silva

Mesmo após o aumento da passagem de ônibus em Salvador, ocorrido na última terça-feira (2), os usuários do transporte público da Avenida Suburbana continuam enfrentando problemas de qualidade e mobilidade na cidade. Entre as reclamações está o tempo de espera no ponte de ônibus, que chega a ser de “duas horas”, segundo relatos. Além da demora de chegada dos veículos, os passageiros enfrentam um engarrafamento estimado em quase três horas, que inicia na Avenida San Martin e afeta a região da Cidade Baixa. Houve ainda questionamentos sobre o novo equipamento prometido pela prefeitura, “cadê o ar-condicionado?”, “é pra isso os R$ 4,00?”. Procurada, a assessoria do sindicato dos Rodoviários informa que não há motivos para os atrasos.

Atualmente, a tarifa de R$ 4,00 faz com que Salvador seja uma das cidades com o transporte público mais caro da região Nordeste. Segundo o acordo supervisionado pelo Ministério Público da Bahia entre a prefeitura de Salvador e os empresários da Integra, o novo valor é corresponde às despesas diárias, que na verdade é de R$ 4,50, mas o prefeito ACM Neto (DEM) decidiu deixar a tarifa no valor fechado e assumir os centavos restantes. A promessa dos envolvidos é que até o ano de 2022 a frota de aproximadamente dois mil veículos tenha pelo menos mil equipados com ar-condicionado. No momento, apenas sete linhas terão o novo equipamento:

1051 Estação Mussurunga / Barra 1
1052 Estação Mussurunga / Barra 2
1060 Estação Mussurunga / São Joaquim
1340 Estação Pirajá / Barra 1
1341 Estação Pirajá / Barra 2
1347 Estação Pirajá / Pituba
1388 Estação Pirajá / Barra 3

Victoria Lins, usuária do transporte coletivo disse ter chegado no ponto de ônibus do bairro de Periperi por volta das 11h40, mas só conseguiu entrar num veículo da linha Paripe/Rodoviária por volta das 13h20. Victória diz que precisa ir à Vasco da Gama, mas que acabou pegando o ônibus sentido Rodoviária porque não passou nenhum da linha Ondina no tempo em que esteve no ponto de ônibus. Além disso, a jovem de 23 anos é hipertensa e sofre de pressão alta, mas não pode voltar para casa porque precisa trabalhar e devolver o aparelho que monitora seus batimentos cardíacos à clínica onde faz o tratamento.

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