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AUMENTOS NOS ALIMENTOS E NOS CUSTOS DE MORADIA PUXAM PRÉVIA DA INFLAÇÃO DE MARÇO

Redação - 26/03/2019 11:50

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos nove grupos de produtos e serviços que formam o IPCA-15, seis tiveram altas em março, na Região Metropolitana de Salvador. Com os maiores aumentos, Alimentação e bebidas (0,85%) e Habitação (0,49%) foram também, e nessa ordem, os grupos que mais contribuíram para o avanço da prévia da inflação no mês. Dentre os gastos com alimentação, os que mais pressionaram o IPCA-15 para cima, na RMS, foram aqueles com os alimentos consumidos em casa.

A alimentação no próprio domicílio aumentou 1,59%, puxada por itens importantes no dia a dia, como o feijão-carioca (40,71%), a batata-inglesa (27,16%) e o tomate (23,81%). O feijão-carioca, que exerceu a principal pressão inflacionária individual no índice em março, praticamente dobrou de preço médio nos três primeiros meses de 2019, com um aumento acumulado de 97,43% nesse período. Já comer fora ficou um pouco mais barato e ajudou a conter o IPCA-15 da RMS. A alimentação fora do domicílio teve deflação na prévia de março (-0,73%), com influência de quedas nos preços médios das refeições (almoço ou jantar fora, -0,69%), dos lanches (-1,10%) e da cerveja (-0,71%), entre outros itens.

Os gastos com Habitação (0,49%) também foram importantes pressões de alta na prévia da inflação de março, na RM Salvador, mais uma vez em decorrência, sobretudo, da variação da energia elétrica (1,91%). Dentre os grupos de produtos e serviços que ajudaram a conter o IPCA-15 de março, na RMS, os destaques foram para Vestuário (-0,72%) e Transportes (-0,10%). Vestuário é o único grupo com deflação no acumulado em 2019 (-2,11%). O resultado de março teve influência forte do recuo nas roupas femininas (-1,53%). Já entre os gastos com transporte, foram decisivas as quedas nos preços dos automóveis novos (-2,14%) e usados (-1,12%), que conseguiram superar os aumentos importantes na gasolina (0,88%) e nas passagens aéreas (4,11%).

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