A vereadora Marcelle Moraes diz ter sido “vítima de racismo e sofreu agressões verbais e psicológicas por parte de um grupo de religião de matriz africana” nesta segunda-feira (25), na Câmara Municipal de Salvador. O grupo se manifestou contra a edil por ter pedido um minuto de silêncio pela morte de um hipopótamo após a homenagem a Makota Valdina. Em nota, a vereadora que é defensora dos animais afirma que os manifestantes a chamaram de “escrota branca” e disseram que “fariam um ebó (sacrifício animal) comunitário” para a vereadora e seu irmão, o deputado estadual Marcell Moraes.
“Fiquei muito assustada quando recebi as imagens. Estou sofrendo agressão verbal e psicológica por defender os animais. Hoje eu fui vítima de racismo por parte de um grupo religioso que se diz contra a intolerância. Isso é muito grave. Fui chamada de racista e ‘escrota branca’, sendo que eu tenho um relacionamento de três anos com um homem negro. O meu noivo é negro. Isso não tem fundamento”, disse Marcelle.