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“INSENÇÃO E RIGIDEZ”, CORONEL COMPARA JUSTIÇA BAIANA À FEDERAL

Redação - 15/03/2019 15:49 - Atualizado 15/03/2019

O senador Angelo Coronel ocupou nesta 6ª feira, 15, a Tribuna do Senado para comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal de que é responsabilidade da Justiça Eleitoral o julgamento de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro relacionados a caixa dois.

Coronel criticou que a decisão do STF esteja sendo vista por alguns como um ‘duro golpe contra lava-jato e um caminho aberto para a impunidade’. “Os crimes a serem julgados são os mesmos, o Código Penal é o mesmo, os artigos são os mesmos e não se pode presumir que a Justiça Eleitoral seja mais branda que a Justiça Comum”.

“A decisão é totalmente razoável, pois é justamente isso que determina a Lei e a Constituição Federal”, frisou Coronel. “O entendimento em sentido contrário, gerava imensa insegurança jurídica, com a perigosa possibilidade de nulidade absoluta das decisões”, destacou em seu discurso o senador baiano, acrescentando que dentro do próprio STF estava havendo confusão: uma turma decidia enviar esses crimes para a Justiça Eleitoral, e outra turma, para a Justiça Federal.

“Não há razão para se supor que se tenha menos empenho ou competência em seu trabalho (na Justiça Eleitoral)”, assegurou Coronel, dando como exemplo a Bahia, onde segundo ele “tanto a Justiça Eleitoral quanto a comum agem com absoluta isenção e rigidez”.

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