Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o recuo de 5,5% na produção industrial da Bahia, na comparação com janeiro de 2018, foi resultado dos desempenhos negativos tanto na indústria extrativa (-4,7%) quanto na de transformação (-5,6%). Das 11 atividades da indústria de transformação pesquisadas separadamente no estado, 6 apresentaram recuos de produção, com destaques, em termos de magnitude da queda, para fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-34,5%); de celulose, papel e produtos de papel (-25,0%); e de outros produtos químicos (-13,8%).
Entretanto, por seu peso da estrutura da indústria baiana, os segmentos de outros químicos e de celulose foram, nessa ordem, os que mais puxaram a produção para baixo em janeiro. Ambas as atividades apresentaram a terceira retração consecutiva e também têm desempenhos negativos no acumulado em 12 meses (-7,2% e -0,5%, respectivamente). A queda na produção industrial baiana em janeiro também sofreu influência importante do recuo na fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-7,0%). Segmento de maior peso na indústria do estado, a produção de derivados de petróleo teve a primeira queda depois de quatro resultados positivos seguidos, em 2018.
Por outro lado, das cinco atividades que tiveram aumento de produção em janeiro, na Bahia, os resultados da fabricação de produtos alimentícios (9,2%) e de minerais não-metálicos (26,2%) foram, nessa ordem, os que mais influenciaram positivamente o resultado da indústria no estado.