A segunda estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) em 2019 totalizou, em fevereiro, 7.887.605 toneladas, que representa uma queda de 15,4% em relação à safra recorde de 2018 (9.323.119 toneladas). A área a ser colhida com grãos em 2019, estimada em 3.121.505 hectares (ha), deverá ser um pouco maior (+2,9%) que a de 2018 (3.033.505 ha), sustentando a indicação de redução no rendimento médio.
De janeiro para fevereiro, na Bahia, houve alteração apenas na previsão da safra do algodão, que aumentou 18,6% entre um mês e outro e deve chegar a 1,3 milhão de toneladas neste ano, 1,2% maior que a de 2018 (+14.424 toneladas). O retorno das chuvas proporcionou alguma recuperação da produtividade do algodão no estado, de 3.644 kg/ha em janeiro para 3.801 kg/ha em fevereiro (+4,3%). Ainda assim, o rendimento médio estimado em 2019 está 18,6% menor que o de 2018 (4.672 kg/ha). Para o Brasil como um todo, a estimativa de fevereiro para a safra 2019 de grãos é de 228,8 milhões de toneladas, 1,0% superior a 2018 (mais 2,3 milhões de toneladas) e 0,8% inferior à previsão de janeiro (menos 1,9 milhão de toneladas). A estimativa da área a ser colhida é de 61,9 milhões de hectares, 1,7% maior que a do ano anterior (mais 1,0 milhão de hectares) e mostrando queda de 0,3% em relação a janeiro (menos 187,7 mil hectares).
As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol. A partir das informações da estimativa de fevereiro, a Bahia mantém sua participação na produção nacional de grãos em 3,4% em 2019, enquanto em 2018 havia sido de 4,1%. O estado tem a 8ª maior contribuição. Mato Grosso deverá continuar na liderança da produção nacional de grãos neste ano, respondendo por 26,2% do total, seguido por Paraná (16,0%) e Rio Grande do Sul (14,6%).