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ECONOMIA BAIANA CRESCE 1,1% E SE IGUALA AO PIB NACIONAL EM 2018

Redação - 08/03/2019 16:37 - Atualizado 08/03/2019

O Produto Interno Bruto (PIB) baiano registrou leve retração de 0,1%, na comparação do quarto trimestre de 2018 com igual período de 2017 e encerra o ano de 2018 com crescimento de 1,1%. O número se equipara aos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 28, que indicaram, também, crescimento de 1,1% do Produto Interno Bruto brasileiro em relação ao ano anterior.

A retração do PIB baiano verificada no último trimestre do ano deve-se ao setor agropecuário, o qual caiu 10,7%. A taxa positiva ficou por conta dos setores da Indústria e dos Serviços com alta de 1,9% e 0,3%, respectivamente. Mais uma vez, a Bahia se equipara à economia nacional, já que o PIB Brasil também foi puxado pelo setor de Serviços (1,3%) e Indústria (0,6%).

Em contrapartida, no acumulado do ano a economia baiana expandiu devido ao bom desempenho dos setores da agropecuária. Um dos fatores foi à recuperação da safra baiana, principalmente dos grãos produzidos na região Oeste do estado. O Valor Adicionado a preços básicos (VA) e o Imposto sobre Produtos Líquidos de Subsídios cresceram 1,1%. Logo, o resultado positivo no ano de 2018 é consequência da recuperação dos setores da agropecuária (12,5%) e de serviços (0,9%). No caso do setor de serviços essa alta deve-se a expansão em volume do comércio (1,4%); das atividades Imobiliárias (1,2%) e da Administração Pública (1,0%). O setor industrial caiu 0,2% devido às quedas registradas na transformação (-0,4%); na extrativa (-4,7%); e na construção civil (-3,7%).

A Indústria registrou queda em três das quatro atividades que compõem o setor. O fraco desempenho dessas atividades refletiu no VA da indústria com queda de 0,2%. As maiores retrações foram observadas na Extrativa (-4,7%) e na Construção (-3,7%), atividade esta que ainda sente os efeitos macroeconômicos da economia nacional, além da retração de 0,4% na indústria de transformação. A alta ficou por conta da atividade de Eletricidade e água (+10,2%).

O setor de Serviços – setor com maior peso na economia (70,0%) – registrou alta de 0,9%, onde as maiores variações positivas foram observadas nos segmentos de comércio (1,4%), atividades imobiliárias (1,2%) e na administração pública (1,0%), atividade que contribuiu positivamente para o melhor desempenho do setor, o qual tinha registrado queda de 0,6% em 2017.

Já no Brasil, o setor de serviços respondeu por 75,8% do PIB, ao registrar taxas positivas em todas as sete atividades pesquisadas. Os principais destaques do setor foram registrados nas atividades imobiliárias, que cresceram 3,1%, e no comércio, com alta de 2,3%.

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