O senador Flávio Bolsonaro (PSL) teve cheques de despesas de campanha assinados em seu nome por Valdenice de Oliveira Meliga, irmã de dois homens presos em agosto do ano passado, em operação de combate à atuação de milícias, segundo a revista Istoé. A publicação teve acesso a dois cheques assinados por Valdenice, que era lotada no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj): um no valor de R$ 3,5 mil e outro de R$ 5 mil.
Proprietária de uma produtora de eventos, Valdenice tinha uma procuração para gerenciar os gastos de campanha do político. Em nota, o senador disse que é “uma ilação irresponsável” tentar vinculá-lo com candidaturas irregulares e milicianos em “mais uma tentativa de denegrir” sua imagem.
“Val Meliga é tesoureira geral do PSL. Tinha como determinação legal a obrigação de assinar cheques do partido em conjunto e jamais em nome do atual senador. Os supostos irmãos milicianos apontados pela revista são policiais militares”, afirmou.