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APÓS AMEAÇAS, PROMOTOR PEDE AFASTAMENTO DO CASO CABULA

Redação - 11/02/2019 12:05 - Atualizado 11/02/2019

O promotor Davi Gallo pediu afastamento do processo que investiga a Chacina do Cabula – como ficou conhecida a operação das Rondas Especiais (Rondesp) da Polícia Militar que resultou na morte de 12 pessoas, na localidade da Vila Moisés, em 6 de fevereiro de 2015. O promotor solicitou, nesta segunda-feira (11), a revogação da redesignação do Ministério Público do Estado (MP-BA) que determinava que ele acompanhasse o caso.

Gallo era responsável pelo processo na época em que a denúncia foi oferecida, ainda em 2015. No entanto, ao ser nomeado para outra vara – saiu do 2º Juízo da 1ª Vara do Júri para ser o titular do 1º Juízo da 1ª Vara do Júri –, o MP designou que ele continuasse acompanhando o processo, mesmo após a mudança.

Desde que o órgão ofereceu a denúncia contra nove PMs, Davi Gallo recebia ameaças de morte. Vivendo sob escolta 24 horas por dia, ele contou, ao CORREIO, que tanto o Conselho de Segurança do MP quanto familiares aconselharam que ele deixasse o Caso Cabula.  Gallo preferiu não dizer quanto tempo as ameaças duraram, nem entrar em detalhes sobre o teor delas. No entanto, garantiu que eram feitas por diferentes autores e que o MP, em conjunto com a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-BA), está investigando o caso.

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