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PARTE DA PRODUÇÃO DA BAHIAFARMA É INTERDITADA PELA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Redação - 08/02/2019 20:00

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou parte da produção da Bahiafarma – laboratório farmacêutico mantido pelo estado da Bahia. A medida foi tomada após a divulgação de que o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) tinha reprovado testes rápidos para diagnóstico de dengue, zika e chikungunya feitos pelo laboratório baiano. Através da assessoria, a Bahiafarma informou que são “improcedentes” as informações de que os testes foram reprovados.

De acordo com o órgão federal, a interdição tem caráter preventivo. A medida será publicada nos próximos dias no Diário Oficial da União (DOU) e pode durar por até 90 dias a partir da sua publicação.

O laudo do INCQS ficou pronto em dezembro, mas o Ministério da Saúde pediu uma nova análise. O órgão federal comprou em testes em duas ocasiões: o primeiro lote, que custou R$ 119 milhões, em 2016, um ano após o grande surto de zika. Já em 2017, foram adquiridos 6,5 milhões de testes, desta vez de dengue, zika e chikungunya, por R$ 162,5 milhões.

Os testes do contrato de 2017 foram distribuídos para todos os estados no ano passado, quando alguns começaram a apontar inconsistência nos kits. Alguns estados chegaram a suspender os testes rápidos da Bahiafarma.

Em sua defesa, a empresa ponderou que fatores ambientais podem interferir nos resultados. É o caso de aspectos como temperatura de transporte, armazenamento dos dispositivos de teste e erros na manipulação das amostras testadas.

“A Bahiafarma segue confiante na qualidade de seus produtos ofertados ao Sistema Único de Saúde ao tempo em que está procedendo com todas as análises e ritos previstos pela legislação visando a reafirmação da acurácia dos seus testes rápidos”, disse a Bahiafarma, em nota.

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