O ministro do Meio Ambiente (MMA), Ricardo Salles, foi recebido, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio, pelo presidente Joaquim Levy e pela diretora de Governo e Infraestrutura do Banco, Karla Bertocco. A visita do ministro, que veio ao Banco para conhecer a operação do Fundo Amazônia e os projetos apoiados com esses recursos, deu oportunidade para que se celebrasse um dia de “agenda verde” no BNDES, com a assinatura de um importante contrato do Fundo Amazônia e discussões com representantes e diversas lideranças ambientais, incluindo o ex-deputado federal e ambientalista Fábio Feldman, Marcelo Barbosa Vieira, presidente da Sociedade Rural Brasileira, e Caio Koch-Weser ex-secretário de Estado de Finanças da Alemanha, associado ao World Resource Institute (WRI).
O Ministro do Meio Ambiente é presidente do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA), que completou 10 anos em 2018. O Fundo, resultado de doações dos governos da Noruega e Alemanha e da Petrobras foi estabelecido pelo decreto n. 6527 de 1/8/2008 e já desembolsou mais de R$ 1 bilhão em mais de 100 projetos executados por órgãos da administração direta federal e estadual, universidades, e instituições da sociedade civil. O órgão é gerido por representantes dos governos federal e estaduais (da Região Amazônica) e da sociedade civil. A carteira completa do Fundo Amazônia pode ser consultada no site www.fundoamazonia.gov.br.
O contrato do Fundo Amazônia assinado durante a manhã, no valor de R$ 9,3 milhões, tem objetivo de apoiar o processo de regularização ambiental nos nove Estados que compõem a Amazônia Legal. Ele será executado pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), cujo presidente do Conselho Curador da FBDS é ex-prefeito do Rio de Janeiro, Israel Klabin. Durante a cerimônia, o presidente Joaquim Levy notou o progresso que o Brasil tem feito na área de energia sustentável e a participação do BNDES no sucesso dessa agenda, sublinhando o crescimento da geração eólica, que já responde por mais de 6% da matriz energética brasileira, assim como da energia solar, com o Brasil entre os 10 países em que a energia fotovoltaica mais cresce.
Ele também salientou outra forma de energia solar de grande sucesso no Brasil, que é aquela extraída da cana de açúcar, através do etanol, assim como do biogás da vinhaça, e o etanol celulósico que começa a ser produzido. O apoio do BNDES a esse setor deve continuar sendo significativo, sem embargo de novas formas de parcerias com financiamento privado. O presidente também sublinhou a importância do monitoramento da Amazônia para garantirmos todos os aspectos da nossa soberania sobre essa região e o seu aproveitamento em benefício dos brasileiros de hoje e das próximas gerações, de todas as camadas sociais e origens.