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ALIMENTOS SE MANTÊM COMO PRINCIPAL PRESSÃO INFLACIONÁRA DA RM

Redação - 08/02/2019 13:15 - Atualizado 08/02/2019

Segundo dados do Instituto Brasileiro Geografia e Estatística(IBGE), dentre os nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA, oito apresentaram altas em janeiro, na Região Metropolitana de Salvador. Apenas Vestuário (-1,41%) teve deflação no mês, refletindo as liquidações de verão.

Após terem encerrado o ano de 2018 como as principais pressões inflacionárias da RMS, os grupos Alimentação e bebidas (0,66%) e Transportes (0,86%) iniciaram 2019 exercendo mais uma vez as principais contribuições para o IPCA local. Em janeiro, houve aumentos tanto para os alimentos consumidos no próprio domicílio (0,66%) quanto na alimentação fora de casa (0,66%). No primeiro caso, os destaques  ficaram por conta de itens importantes no dia a dia, como o feijão carioca, que teve forte aumento de 24,13% no mês, a banana-prata (13,52%), o pão francês (2,48%) e a cebola (8,13%), entre outros. No caso da alimentação fora, os lanches (1,18%) e as refeições, como almoço e jantar (0,39%), foram os principais impactos.

Já entre as despesas com transporte, as contribuições mais importantes vieram da gasolina (1,50%), do etanol (4,56%) e dos automóveis novos (1,19%). Outra despesa que pesou na inflação de janeiro, na RM Salvador, foi o condomínio, que teve aumento de 2,63% e ajudou a puxar para cima o grupo Habitação (0,31%), apesar das quedas da energia elétrica (-0,23%) e do gás de botijão (-1,33%).

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