A Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi recebida hoje (7) pelo vice-presidente Hamilton Mourão, no Palácio do Planalto, e fez críticas à reforma previdenciária elaborada pela equipe econômica do novo governo de Jair Bolsonaro (PSL). Representou a categoria o presidente da entidade, Vagner Freitas. Ele afirmou que vai realizar uma assembleia nacional, no próximo dia 20, a fim de organizar os trabalhadores para a “resistência” da reforma. A audiência com o presidente interino foi solicitada na semana passada, quando Bolsonaro realizou uma cirurgia e se afastou da presidência. “Nós queremos organizar os trabalhadores para a resistência, porque os seus direitos estão sendo retirados”, disse o presidente da central sindical. “Não existe democracia sem que os trabalhadores tenham legislação que os protejam”, afirmou a CUT. A entidade sindical defende a criação de um regime de capitalização, uma espécie de poupança do contribuinte para financiar sua própria aposentadoria, será prejudicial para a classe trabalhadora. De acordo com Freitas, na reunião com o vice-presidente, Mourão evitou entrar no mérito dos termos da reforma da Previdência e sugeriu que o debate deve ser feito no Congresso Nacional.