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‘ATAQUE A EMBAIXADA BRASILEIRA, EM BERLIM, FOI ATO CONTRA BOLSONARO’

Redação - 05/02/2019 11:46 - Atualizado 05/02/2019

Um texto em alemão reivindicando a autoria do ataque de sexta-feira 1° à embaixada brasileira em Berlim afirma que a ação foi um ato de solidariedade “à resistência feminista, transgênero e antifascista no Brasil”, ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e para marcar a data em que “o fascista Jair Bolsonaro” completou um mês no poder. Parte da fachada da embaixada do Brasil em Berlim amanheceu na sexta-feira coberta de tinta rosa e com janelas e portas de vidro quebradas. Tinta preta também foi lançada contra uma das laterais do prédio. Os danos materiais podem chegar a 100 mil euros, afirmou o jornal local Berliner Zeitung. O artigo, anônimo, foi publicado no portal alemão de.indymedia.org, plataforma filiada à rede internacional Indymedia. O site é conhecido na Alemanha por veicular notícias, convocações para manifestações e artigos de grupos de esquerda e de extrema esquerda.

O texto – cuja autenticidade não pode ser comprovada – chama Bolsonaro de “racista, homofóbico e misógino”, acusa seu ministério de ser um “gabinete dos horrores”, formado “pelo que o Brasil tem de mais reacionário: fascistas fanáticos religiosos evangélicos, ultraneoliberais, torturadores e latifundiários”. Sem mencionar o nome do suposto grupo, o comunicado rechaça a violência durante a campanha presidencial contra negros, ativistas LGBT e mulheres, acusando os adeptos de Bolsonaro de responsabilidade pelas agressões. Aborda também o assassinato da vereadora Marielle Franco e a saída do Brasil do deputado federal Jean Wyllys.

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