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TRABALHO FLEXÍVEL E TRANSPARÊNCIA COM SALÁRIOS SÃO ALGUMAS DAS TENDÊNCIAS DE RECRUTAMENTO PARA 2019

Redação - 04/02/2019 14:26

O LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, publicou nesta segunda-feira (28) a versão 2019 de seu relatório sobre Tendências Globais de Talento (em inglês, Global Talent Trends). O estudo revela as maiores tendências, desafios e soluções que estão moldando o relacionamento entre funcionários e empregadores nos dias atuais. As quatro tendências mapeadas para este ano são: uma procura maior pelas soft skills (ou habilidades comportamentais), possibilidades de trabalho flexível, transparência nos salários e políticas anti-assédio nas empresas. A pesquisa foi feita com mais de 5 mil profissionais de recrutamentos e talentos de 35 países¹, incluindo respondentes do Brasil.

O auge das soft skills

O relatório deste ano mostra que, apesar das chamadas hard skills (ou habilidades técnicas) ainda serem importantes, há uma procura cada vez maior por empregadores pelas habilidades comportamentais para identificar os candidatos mais alinhados à vaga. Como aponta o levantamento, uma linguagem de programação pode deixar de ser utilizada em anos, no entanto, a capacidade de trabalhar em equipe ou uma boa comunicação serão sempre valiosas na escolha de um candidato.

Segundo o estudo, 95% dos profissionais de recursos humanos entrevistados veem a importância das soft skills para o futuro do recrutamento, ficando atrás apenas do México (96%) e lado de Índia, Itália, sudeste da Ásia e Espanha. Além disso, 80% dos respondentes do todo mundo acreditam que as habilidades comportamentais são importantes para o sucesso de uma empresa. O estudo ainda apontou quais são as soft skills que as companhias precisam, mas têm dificuldade em encontrar. A primeira é a criatividade, seguida de persuasão, colaboração, adaptabilidade e gerenciamento de tempo.

 Trabalho flexível: não mais um privilégio, uma necessidade

As empresas parecem estar acordando para exigir dos funcionários e candidatos que trabalhem de forma mais flexível em diferentes locais e em momentos diferentes – não por requisitos, mas porque as companhias já entenderam que a flexibilidade é uma necessidade para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. De 2016 a 2018, o LinkedIn registrou em sua base um aumento de 78% em postagens que mencionam flexibilidade no trabalho.

No caso das mulheres, a flexibilidade é vista com um pouco mais de importância ao considerar um emprego, com 36% das respondentes. A faixa etária de 36 a 45 anos é com mais representatividade entre as mulheres, por estar associada em muitos casos, ao período da maternidade. Já para os homens, 29% dos entrevistados afirma considerar flexibilidade como um fator importante. Quando questionados sobre a importância do trabalho flexível no futuro do recrutamento, os profissionais de talento do Norte da Europa são os que mais acreditam na tendência, com 85% dos respondentes. O Brasil registrou o percentual de 66%, na frente apenas do Norte da África e Oriente Médio (65%), México (64%) e China (52%).

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