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DESEMPREGO NO BRASIL TEM LEVE QUEDA E FECHA 2018 EM 12,3%, APONTA IBGE

Redação - 31/01/2019 08:19 - Atualizado 31/01/2019

A taxa média de desocupação no país caiu de 12,7% em 2017 para 12,3% em 2018, revertendo a tendência observada desde 2015. Essa melhora, no entanto, não foi acompanhada pelos indicadores de informalidade, que estão no patamar mais alto da série histórica iniciada em 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje pelo IBGE. Em 2018, foram 12,8 milhões de pessoas desocupadas, em média, 3% a menos do que em 2017. Porém, na comparação com o menor ponto da série, quando atingiu 6,7 milhões em 2014, houve um aumento de 90,3%.

Conforme o IBGE, as altas recordes na informalidade se mostram, por exemplo, no menor contingente de pessoas com carteira de trabalho assinada, exceto empregados domésticos, na série histórica, que alcançou 32,9 milhões em 2018. Outro indicador que mostra o aumento do mercado informal é o número de empregados sem carteira assinada no setor privado, excluídos domésticos, que chegou a 11,2 milhões.

Os trabalhadores por conta própria chegaram ao maior nível na série, 23,3 milhões, pouco mais de um quarto do total da população ocupada no país. O total de empregados domésticos chegou a 6,2 milhões de pessoas, também o patamar mais alto da série, sendo que, desse total, menos de um terço (29,2%) tinham carteira assinada, o menor percentual desde 2012.

“Esses números refletem uma tendência que vínhamos observando, do aumento da informalidade se opondo à queda na desocupação”, explica o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. “A taxa anual de desocupação, de 12,3%, mesmo sendo um pouco menor que a de 2017, está muito acima do ponto mais baixo da série, de 6,8% em 2014”, completa.

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