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TAXA DE DESEMPREGO REDUZ NA RMS EM DEZEMBRO,DIZ SEI

Redação - 30/01/2019 13:00 - Atualizado 30/01/2019

As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) revelam que entre novembro e dezembro de 2018 a taxa de desemprego total reduziu-se ao passar de 26,2% para 25,4% da População Economicamente Ativa (PEA). Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto diminuiu de 17,0% para 16,7% e a de desemprego oculto passou de 9,3% para 8,7%.

O contingente de desempregados foi estimado em 511 mil pessoas, 21 mil a menos em relação ao mês anterior. Este resultado decorreu da redução da PEA (-0,8%, ou saída de 17 mil pessoas da força de trabalho da região) e da pequena variação positiva do nível de ocupação (0,3%, ou mais 4 mil postos de trabalho). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – diminuiu, passando de 58,9% para 58,3%, entre novembro e dezembro.

No mês de dezembro, o nível de ocupação variou positivamente (0,3%), sendo estimado em 1.503 mil pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve crescimento do contingente de ocupados na Construção (5,2%, ou 5 mil pessoas) e na Indústria de transformação (3,7%, ou 4 mil). Houve, ainda, pequenas variações da ocupação nos Serviços (0,2%, ou 2 mil) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-0,7%, ou -2 mil).

Segundo posição na ocupação, o contingente de assalariados reduziu (-1,0%, ou menos 10 mil pessoas). Este resultado deveu-se à redução de empregados no setor privado (-1,2%, ou -10 mil), já que no setor público houve relativa estabilidade (0,8%, ou 1 mil). No setor privado, houve redução no número de empregados com carteira de trabalho assinada (-1,4%, ou -10 mil) e estabilidade entre aqueles sem registro em carteira. Houve, ainda, elevação no número de pessoas do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, etc. (7,0%, ou 7 mil) e no de trabalhadores autônomos (2,2%, ou 7 mil). O número de empregados domésticos não se alterou.

Entre outubro e novembro de 2018, o rendimento médio real dos ocupados e o dos assalariados aumentaram 2,3% e 1,3%, respectivamente. Em valores monetários, equivaleram a R$ 1.570 e R$ 1.548, respectivamente. A massa de rendimentos reais elevou-se para os ocupados (3,2%) e para os assalariados (2,5%). Em ambos os casos decorreu de elevações nos rendimentos médios e, em menor intensidade, nos níveis de ocupação.

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