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NOS ÚLTIMOS 12 MESES DESEMPREGO NA RMS CRESCE E CHEGA PARA 25,4%

Redação - 30/01/2019 13:10 - Atualizado 30/01/2019

Segundo dados da pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) entre os meses de dezembro de 2017 e de 2018, a taxa de desemprego total na RMS elevou-se, ao passar de 23,8% para 25,4% da PEA. Esse resultado decorreu do crescimento da taxa de desemprego oculto (de 6,5% em dezembro de 2017 para 8,7% em 2018), já que a taxa de desemprego aberto reduziu-se (de 17,2% para 16,7%).

O contingente de desempregados elevou-se em 41 mil pessoas. Tal comportamento deveu-se à relativa estabilidade do nível de ocupação (-0,1% ou redução de 2 mil postos de trabalho) insuficiente para absorver o crescimento da População Economicamente Ativa − PEA (39 mil pessoas ingressaram na força de trabalho da região, ou 2,0%). A taxa de participação variou de 58,2% para 58,3%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados pouco se alterou, ao passar de 1.505 mil para 1.503 mil pessoas. Setorialmente, esse resultado decorreu da expansão do nível de ocupação nos Serviços (3,3%, ou geração de 31 mil postos) e da redução nos demais segmentos: Construção (-8,2%, ou -9 mil), Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-7,0%, ou -22 mil). Praticamente não houve variação na Indústria de transformação (-0,9%, ou -1 mil).

Segundo posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado ficou estável, resultado de pequenas variações no setor privado (0,1% ou 1 mil) e no setor público (-0,7%, ou -1 mil). No setor privado, reduziu o número de assalariados com carteira assinada (-1,4%, ou -14 mil) e cresceu o daqueles sem registro em carteira (15,2%, ou 15 mil). Houve aumento no contingente do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (24,4%, ou 21 mil), retração no de trabalhadores autônomos (-6,6%, ou -23 mil) e estabilidade no de empregados domésticos.

Entre novembro de 2017 e de 2018, aumentou o rendimento médio real dos ocupados (7,8%) e diminuiu o dos assalariados (-0,7%). Nesse período, houve acréscimo na massa de rendimentos reais dos ocupados (8,6%) e na dos assalariados (2,2%). No caso dos ocupados, o resultado derivou de aumentos do rendimento médio real e, em menor intensidade, do nível de ocupação. Entre os assalariados, derivou da elevação do nível de emprego, já que houve redução do salário médio.

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