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BAHIA DEVE SEGUIR RITMO DE CRESCIMENTO NA GERAÇÃO DE EMPREGOS EM 2019, DIZ SEI

Redação - 25/01/2019 09:00 - Atualizado 25/01/2019

Por João paulo Almeida 

De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a Bahia fechou 11.705 postos de trabalho com carteira assinada em dezembro de 2018. O resultado negativo decorre da diferença entre 39.501 admissões e 51.206 desligamentos. Na comparação com anos anteriores a Bahia ainda exibiu registro negativo, com redução da intensidade da perda.

Em contato com o portal Bahia Econômica o economista da Coordenação de Pesquisas Sociais da SEI Luiz Fernando Lobo explicou que “historicamente, o mês de dezembro se caracteriza por ser um período de retração. O resultado negativo para o mês ocorre por conta das sazonalidades negativas próprias de alguns setores. Enfim, há um movimento característico do mercado de trabalho estreitamente associado com a forte sazonalidade, de caráter negativo, de importantes setores da economia em dezembro, o que termina por frear a geração de postos de trabalho”, explicou.

Para 2019, Luiz explica que o mercado deve seguir a tendência dos últimos anos e manter um nível de crescimento.  “Em 2019, com tudo mais constante, o mercado de trabalho formal deve seguir seu processo de recuperação. A expectativa é de que, neste novo ano, a Bahia continue sendo a principal liderança em termos de geração líquida de empregos na Região Nordeste e continue entre as de maior número de vagas abertas entre todas as unidades federativas”, comentou.

A construção civil é o segmento que mais tem demitido na Bahia nos últimos. Em dezembro de 2018 o setor demitiu 3.748 trabalhadores e foi o principal destaque negativo, Segundo Fernando “ o resultado já era esperado por conta das particularidades sazonais desta atividade. O saldo negativo neste setor resultou de fatores como a suspensão/paralisação ou encerramento de obras na Construção Civil e os desligamentos voluntários de trabalhadores do setor na busca de maiores retornos financeiros como conta-própria em trabalhos de final de ano. A Indústria (incluindo Construção) costuma se recuperar de forma mais lenta que os demais setores, já que suas operações costumam ser de mais longo prazo e exigem uma perspectiva mais consolidada a respeito dos rumos econômicos”.

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