SEMA E ONG REDE VIVA MAR VIVO LANÇAM CAMPANHA CONTRA LIXO NAS PRAIAS

No mês de fevereiro, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) apoia a ONG Rede Viva Mar Vivo na realização da campanha O mar não está para plástico. A campanha convida os soteropolitanos a se tornarem guardiões das praias que freqüentam, participando de mutirões de coleta de lixo e conscientização da população sobre a responsabilidade com o lixo levado às praias.

O lançamento acontece no dia 8 de fevereiro, no auditório do Centro Cultural Casa da Música, Parque Metropolitano do Abaeté, em Itapuã, a partir das 14h. Será realizada palestra com o ambientalista João Malavolta, co-fundador do Instituto Ecosurf, que atua na questão do lixo nas praias. Na oportunidade, será feito o treinamento e organização das equipes de voluntários.

Mutirões

Para participar dos mutirões de limpeza e conscientização dos freqüentadores das praias, os voluntários interessados devem se cadastrar por meio do preenchimento de formulário online, a partir do qual serão formadas as redes de guardiões das praias de Itapuã, Boa Viagem e Buracão, que são foco da primeira etapa do projeto.

As ações acontecem em três sábados de fevereiro: dia 9 na praia de Itapuã, dia 16 na praia de Boa Viagem, e dia 23 na praia do Buracão, sempre no período da manhã, a partir das 9h.

Para o secretário do meio Ambiente, Geraldo Reis, “muito além do cuidado com a vida marinha que tem sido fortemente impactada pelos plásticos que chegam aos oceanos, uma praia limpa interessa a todos. É bom para o banhista, que desfruta de uma praia agradável e segura, e bom para os vendedores, que podem aumentar seus lucros com a melhoria do serviço e do ambiente bem cuidado”.

“Precisamos nos sentir pertencentes ao bioma marinho e conhecê-lo para preservar os seres que nele habitam, gerando vida, riqueza e purificando o ar. Precisamos incluir a Educação Ambiental costeira e marinha no cotidiano do cidadão baiano. Nós temos a maior costa do Brasil, com maior local de vida marinha do Atlântico Sul, que é de Abrolhos. Somos a capital da Amazônia Azul”, justifica o presidente da ONG Rede Viva Mar Vivo, William Freitas.