Por João Paulo Almeida
O mês de janeiro tradicionalmente é um mês em que os gastos do brasileiro são maiores. Material escolar, matrícula da escola, IPVA… são tantas contas a pagar no início de todos os anos que se não houver um bom planejamento financeiro o brasileiro pode começar 2019 já no vermelho. Em contato com o portal Bahia Econômica, Edmundo Nogaroto, gestor de expansão do Banneg-Banco de Negócios (rede com foco em soluções financeiras) deu alguns dicas para evitar que a população faça dívidas nesse mês.
“A primeira dica é repensar o parcelamento. Pense e pesquise bastante antes de adquirir essa condição, pois todos os bens de consumo e serviços que adquirimos a prazo têm embutido juros altíssimos. Por isso, temos de primeiro analisar se há uma real necessidade de consumo. Outra dica importante é fazer uma pequena economia mensal para despesas recorrentes anuais como IPVA, IPTU, despesas com matriculas escolares e materiais. Se começamos o ano financiando essas dívidas, passaremos o ano todo já com contas acumuladas e assim as repassando de ano em ano, já que não são únicos gastos que temos. Mas se por ventura algum imprevisto financeiro acontecer, há no mercado varias opções de crédito; algumas com planejamento sem juros como o consórcio, existe também o consignado, refinanciamento de veículo, CGI, crédito pessoal e até mesmo o refinanciamento de imóvel com taxas atrativas iniciando com 1,30% mês”, explicou.
Sobre as taxas cobradas em bancos no Brasil que são uma das maiores do mundo, Edmundo explica que “hoje no Brasil temos taxas como de cartão e cheque especial que passam de 100% ao ano, o que faz com que as dívidas e reparcelamentos mais que dobrem o valor ano a ano. Se o consumidor está com dívidas, o poder de consumo dele diminui prejudicando o mercado como um todo. Endividados deixam de viver, de sonhar e focam somente no problema”, diz.