Moto G6 Play é o nome do celular básico da Motorola que apareceu entre os entre os mais buscados pelos brasileiros nos últimos meses. Edição de entrada da linha Moto G6, o smartphone chegou ao país em abril por R$ 1.099, tendo como destaques a bateria de 4.000 mAh e a ficha técnica com direito a processador de 8 núcleos. Oito meses depois, o telefone é encontrado por preços na faixa de R$ 810, a depender das ofertas do dia. São duas opções de cor: índigo e ouro.
Embora tenha seus pontos positivos, o G6 Play também apresenta algumas fraquezas nas especificações, como a tela de baixa resolução e a falta de uma segunda câmera, disponível nos Moto G6 e Moto G6 Plus, por exemplo. A seguir, você fica por dentro de três pontos positivos e três negativos do G6 Play.
PONTOS POSITIVOS
O Moto G6 Play figura na nossa lista de smartphones recomendados quando o assunto é bateria grande e a sua inclusão por lá não é por acaso: com 4.000 mAh e promessa da Motorola de energia para mais de um dia de uso, o telefone supera com facilidade alguns celulares mais caros quando o assunto é capacidade bruta da bateria e autonomia. Outro destaque é a tecnologia TurboPower de carregamento rápido da Motorola. A marca promete carga completa em apenas alguns minutos na tomada.
Modelo de entrada entre os G6, o Play é o mais barato dos três modelos, com preços partindo de R$ 810. Levando-se em conta a ficha técnica do aparelho, com chip de 8 núcleos (Snapdragon 430 + 1,4 GHz) e 3 GB de memória RAM, leitor de digitais e bateria de longa duração, não é mal negócio. Na loja oficial da Motorola, o preço é mais alto: R$ 1.099. Na mesma faixa de preço, o consumidor encontra opções como o Galaxy J6, com ficha técnica parecida; o J7 Prime 2, que se destaca pela TV digital; e o LG K11 Plus, embora decepcione pela ausência do Android 8.
Versão do Android é, aliás, um diferencial interessante do Motorola. O G6 Play está na lista divulgada pela marca com modelos que receberão atualização para o Android 9 (Pie) no futuro. O Android 9 Pie promove uma série de avanços, como a bateria adaptativa para otimizar o consumo de energia, a interação por gestos e a inteligência artificial capaz de personalizar a experiência de uso da plataforma de acordo com o gosto do usuário. Como a Motorola usa uma interface mais próxima do Android puro, a tendência é que a atualização chegue ao celular antes de muitos modelos premium de outras marcas que, com Android mais customizado, precisam de mais tempo para migrar para a nova versão.
PONTOS NEGATIVOS
O preço baixo vem com alguns sacrifícios e, no caso do G6 Play, um dos mais notáveis é a ausência de uma segunda câmera, presente nos demais modelos da linha e até em alguns concorrentes. Em lugar do sistema de câmera dupla, o celular da Motorola emprega um sensor único de 13 megapixels que, sem recursos sofisticados de inteligência artificial, pode decepcionar quem é viciado em fotos.
Outro sacrifício é a tela que, no G6 Play, tem a chamada resolução HD+ e soma 1480 x 720 pixels. Fica atrás do Full HD e do Full GD+ visto nos outros G6 e em alguns celulares na mesma faixa de preço. A resolução mais baixa significa menor definição de imagens e pode representar uma limitação para quem gosta de usar o celular para curtir vídeos, filmes e séries. Além disso, a tela usa tecnologia LCD IPS, hoje tida como inferior aos displays OLED que lideram os rankings de qualidade em testes de qualidade de imagem e cor.
O celular da Motorola tem armazenamento de apenas 32 GB, o que é pouca coisa e pode exigir jogo de cintura de quem instala muitos apps e guarda muitos arquivos no telefone. Segundo a fabricante, o usuário tem 26 GB à disposição (descontado o espaço ocupado pelo sistema). Uma boa opção para contornar a situação é o uso de cartão microSD, apesar de o desembolso com tecnologia subir caso seja preciso adquiri-lo separadamente. A Motorola informa que o smartphone é compatível com componentes de até 256 GB.
Ficha técnica do Moto G6 Play