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CINCO APPS POLÊMICOS QUE FORAM BANIDOS PELO FACEBOOK

Redação - 22/01/2019 13:00 - Atualizado 22/01/2019

Apps desenvolvidos por terceiros são uma atração à parte do Facebook, uma vez que permitem adicionar funções extras à rede social ou mesmo distrair seus usuários com jogos e quizzes. Entretanto, alguns programas, mesmo sendo sucesso de público, acabam sendo excluídos da plataforma por diferentes motivos. O TechTudo reuniu uma lista de apps polêmicos que foram banidos do Facebook e nunca mais retornaram.

  1. Pikini

O Pikini foi lançado em 2014 e permitia procurar por fotos de pessoas no Facebook de biquíni. O app, entretanto, teve vida curta, uma vez que a rede social passou a restringir o acesso dos desenvolvedores a dados de amigos de usuários das aplicações. Ao bloquear a API correspondente, automaticamente, a ferramenta perdeu sua principal funcionalidade. Frustrados, os criadores do programa entraram com uma ação contra o Facebook, culpando-o pelo fracasso do produto.

Curiosamente, o aplicativo voltou aos holofotes anos depois. Ted Kramer, um dos donos da empresa responsável pelo app, foi intimado pelo parlamento inglês a entregar os documentos relativos à ação durante uma viagem de negócios em Londres. Os arquivos, entretanto, estavam sob segredo de Justiça e não poderiam ser cedidos. Sendo assim, o presidente do comitê de cultura, mídia e esporte, que organizou um comitê com o Facebook para investigar fake news, alegou que o material solicitado era de tamanha importância e que a decisão deveria se basear em leis britânicas.

Em um movimento excepcional, um sargento das forças armadas foi enviado à porta do quarto de Kramer, dando um prazo de duas horas para entregar a documentação. Como o empresário não obteve êxito, foi levado ao Parlamento, onde foi alertado sobre o risco de multas e até prisão caso não cumprisse a ordem.

  1. myPersonality

O myPersonality foi o primeiro app que a rede social baniu após o polêmico caso da Cambridge Analytica, por conta de uso indevido de dados de usuários. Desativado desde 2012, o programa foi criado pelos pesquisadores da Cambridge Psychometrics Center (apesar do nome, não há qualquer relação com a Cambridge Analitica) a fim de obter dados de usuários do Facebook por meio de testes de personalidade.

De acordo com o site TechCrunch, inicialmente, as informações de cerca de quatro milhões de pessoas eram, de fato, para estudos do próprio centro e de outros acadêmicos que solicitassem para fins de estudos. Essas solicitações eram previamente analisadas antes de serem aceitas. Entretanto, algum estudioso disponibilizou o conteúdo publicamente no site GitHub, para que seus alunos pudessem fazer o download.

A falha foi descoberta em maio, quando o plugin foi suspenso e, em agosto, proibido da rede social. De acordo com a rede, os criadores “falharam [em concordar] com nosso pedido de auditoria e está claro que eles compartilharam informações com pesquisadores e empresas com proteções limitadas”.

  1. Defriend

O app disponível para o sistema iOS (iPhone) por US$ 0,99 permitia ao usuário checar quais (nem tão) amigos o tinha excluído do Facebook. Para entregar o que prometia, o software precisava escanear os perfis das pessoas, a fim de checar cada nova atualização na lista de amigos. Com um recurso até então inovador, a plataforma fez sucesso em 2010. Entretanto, não foi o suficiente e o programa foi removido da App Store e bloqueado da rede social por não ser compatível com as “políticas da Plataforma Facebook”.

  1. Breakup Notifier

O Breakup Notifier era uma aplicação que permitia monitorar o status de relacionamento de amigos no Facebook. Quando uma pessoa mudava a condição de solteiro para namorando (ou qualquer outra alteração de status), o usuário do app recebia um e-mail com a novidade. A brincadeira de stalker, que em apenas três dias conquistou 3,7 milhões de pessoas, não durou muito e foi bloqueada pela rede social na mesma semana em que foi lançada, em fevereiro de 2011.

De acordo com o site Complex, o motivo alegado pela rede social para o desenvolvedor do programa teria sido sua grande popularidade em um curto período de tempo. “Se um aplicativo está fazendo um número excessivo de fluxo, publica chamadas e recebe um grande número de relatórios de usuários, ele pode ser removido por nossos sistemas automatizados para proteger a experiência do usuário e o ecossistema da plataforma”, dizia a notificação recebida pelo programador.

  1. Social Roulette

Social Roulette, que significa “roleta social” em livre tradução, era um trocadilho com a brincadeira suicida de roleta russa. Não era apenas o nome da aplicação inspirado no jogo, mas sua funcionalidade também: o usuário tinha uma chance em seis de ter sua conta na rede social excluída, ou seja, de acabar com sua “vida social virtual”. Se a pessoa fosse a escolhida, podia ter todas as publicações, amigos, aplicações, curtidas, fotos e jogos completamente excluídos. Caso “sobrevivesse”, criava um post em sua página, dizendo que havia sobrevivido, com um link para a aplicação.

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