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CRIME AMBIENTAL ASSUSTAM OS MORADORES DO CIDADE JARDIM

Redação - 18/01/2019 13:35 - Atualizado 18/01/2019

Com a intenção de criar acesso pelo bairro do Cidade Jardim a um futuro Loteamento, nomeado “Reserva do Cidade Jardim”, situado em Brotas, a Villas Construtora Ltda, do Grupo Andrade Galvão, tamponou curso d´água pertencente à bacia do Lucaia, que fica entre o Loteamento Cidade Jardim e Santa Maria do Candeal, bem como destruiu Área de Proteção Permanente. Essa situação tem causado sérios problemas aos moradores do bairro, como danos às áreas de lazer dos prédios vizinhos. “Estamos apreensivos devido à incerteza do que poderá acontecer à rua Leonor Calmon, em período de grandes chuvas, como ocorreu em 2014, quando uma cratera de sete metros se abriu”, declara Síntia Borges, presidente da Associação dos Condomínios do Cidade Jardim – ACCJ.

“Ressaltamos que esse acesso é desnecessário, uma vez que, o terreno que abrigará o futuro loteamento possui várias saídas, inclusive pela Rua José Pedreira, no Candeal, a qual corta o terreno, já com posteamento e, vários serviços públicos, beneficiando a comunidade Fonte do Governo” ressalta Borges. Somado ao crime ambiental, há o comprometimento da última área verde, área pública do Loteamento Cidade Jardim, e consequentemente, da tão desejada praça de convivência que beneficiará várias comunidades circunvizinhas, cortada pela projeção da citada via de acesso.

A Associação, composta por 37 edifícios, ainda reivindica à Prefeitura Municipal de Salvador uma área que seria destinada inicialmente à construção de uma praça pública e que foi cedida à capital privado para a construção deste novo empreendimento. “Queremos que o prefeito se sensibilize com a situação, anule as licenças liberadas e destine a área comunal e playground à uma praça pública para a comunidade, para a qual já existe projeto e verba aprovados”, conclui a presidente da ACCJ.

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