A revista britânica The Economist continua descrente em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). Depois de capa repercutindo declarações de que o brasileiro seria “racista, homofóbico e misógino”, a publicação chega às bancas com o título “O que fazer com o novo presidente incendiário do Brasil”.
Acontece que a revista é a queridinha dos liberais ao redor do mundo e seria complicado para o país caso esse pessoal torcesse o nariz para o novo presidente. De acordo com a revista, o presidente: “a ditadura militar e já insultou gays, negros e mulheres”
A revista ainda consiodera que nenhum outro líder brasileiro chegou ao Planalto com a quantidade de inimigos que Bolsonaro fez ou com as ofensas que disparou.
“Diante de pontos de vista incompatíveis, a equipe de Bolsonaro já começou a discutir entre si. Enquanto o presidente faz questão de transferir a embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém (como fez Trump), a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, teme que os países muçulmanos punam o Brasil comprando menos carne bovina”, escreve a revista.
O fim do artigo, porém, não é tão melancólico quanto o seu panorama geral. Na conclusão do texto, a revista diz que as esperanças de Bolsonaro em ser um presidente transformador dependerão “de sua capacidade de unir pragmatismo e reforma econômica”.
“Chegar a essas mudanças exigirá sabedoria e talento para gestão política. Pouco do passado do Sr. Bolsonaro sugere que ele possui qualquer uma dessas qualidades”, diz o fim do artigo. Com informações da Coluna Radar, de Veja.