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‘SE ACHAR, VOU DENUNCIAR OPULÊNCIA NO SISTEMA S’, DIZ FUTURO SECRETÁRIO

Redação - 24/12/2018 10:21 - Atualizado 24/12/2018

Futuro secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, o economista Carlos da Costa disse que, se encontrar, pretende expor casos de “desperdícios, opulência, caixa 2 de campanha e uso não republicano” do Sistema S. A sua ideia é implementar um processo de revisão da aplicação dos recursos no governo de Jair Bolsonaro.

Em entrevista ao Broadcast/Estadão, o secretário disse que daqui a um ano o Sistema S não será o mesmo e que a sua revisão faz parte do plano de ação da equipe econômica nos primeiros 30 dias de governo. Ele adiantou que, com a revisão, as alíquotas das contribuições feitas pelas empresas poderão ser reduzidas.

“Se tiver opulência, banheiro de 200 metros quadrados de mármore, caixa dois de campanha, isso vai ter de ser exposto. A população merece saber”, disse ele. Na semana passada, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, abriu o debate ao afirmar que em encontro com empresários, no Rio de Janeiro, que vai dar “uma facada” nos recursos para o Sistema S.

Segundo Costa, desde a elaboração do plano de governo e mais intensamente nos últimos dias, Guedes tem debatido internamente na equipe o destino e o papel do Sistema S. “Muito do que se tem falado recentemente é fruto dessa conversa. Uma coisa nós já sabemos: daqui a um ano o Sistema S não será o mesmo. Vai ser diferente porque a sociedade toda busca mudança e quer que suas instituições se repensem”, disse.

Ex-diretor do BNDES, o futuro secretário de Produtividade destacou que o Custo Brasil é decorrente de impostos e contribuições compulsórias como é a do Sistema S. Na sua avaliação, há muitos problemas no Sistema S que foram se acumulando nos últimos anos com “desperdícios, exageros”, e programas que funcionam bem, mas “outros que funcionam muito mal”.

 

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