O funcionamento do “open banking” no Brasil será uma realidade a partir de 2019, com o Banco Central a definir ainda em dezembro deste ano o modelo geral da tecnologia a ser implementada no País. Se atualmente, os bancos se concentraram principalmente no compliance, o open banking será aplicado para iniciativas estratégicas e melhoria do atendimento ao cliente, mas há desafios a serem vencidos. É o que revela uma pesquisa feita pela Fiserv, Inc. (NASDAQ: FISV), fornecedora líder global de soluções de tecnologia de serviços financeiros, que anunciou os resultados de um estudo que revela insights sobre a implementação de iniciativas de open banking por bancos do Reino Unido, Polônia, França e Austrália.
Os bancos acreditam que o open banking terá um grande impacto nas atividades financeiras, com 67% esperando pelo menos um impacto moderado. Para 27% dos bancos, o open banking irá mudar completamente como os clientes gerenciam suas finanças e interagem com seus bancos. Principalmente porque, ainda segundo o estudo, apenas 42% das instituições financeiras estão traçando suas estratégias para operações bancárias para além do primeiro dia.
A pesquisa também mostra que os bancos estão de olho nas oportunidades estratégicas. Integração com serviços de terceiros (38%), proteção contra taxas de transação (38%) e manutenção de relacionamentos com clientes (36%) foram os componentes mais comuns das estratégias de open banking dos participantes. Há ainda percentuais de bancos que consideram o open banking como uma oportunidade de melhorar o atendimento ao cliente (21%) ou facilitar o acesso a novos serviços para os clientes (16%).