Ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o policial militar Fabrício Queiroz prestará depoimento ao Ministério Público do Rio nesta quarta-feira (19). A informação foi confirmada pelo jornalista Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo. Desde que relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) veio à tona, no último dia 6, apontando movimentações “atípicas” em sua conta, o ex-assessor está em silêncio e em lugar incerto.
Além de Queiroz, que atuava como motorista e segurança de Flávio até outubro, outros 74 servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aparecem no relatório do Coaf. Entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão. Entre as transações estava o pagamento, em cheque, de R$ 24 mil para a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou tratar-se do pagamento de parte de uma dívida de R$ 40 mil.
A conta recebeu depósitos em dinheiro vivo e sem identificação em datas próximas aos pagamentos de salários para servidores da Alerj. Também trabalharam ou trabalham no gabinete de Flávio a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar; as filhas Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz; e a enteada Evelyn Mayara de Aguiar Gerbatim. O pai de Evelyn Mayara, Márcio da Silva Gerbatim, também foi funcionário do senador eleito.
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